sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Filho, o que você fez na escola hoje? - da importância da pergunta à receita para conseguir a resposta


        Hoje vamos conversar sobre a IMPORTÂNCIA desta perguntinha que a mãe faz para o seu filho na imagem...

1) A partir desta prática, crianças sentem que os pais realmente se importam com o dia-a-dia escolar delas, adquirindo cada vez mais responsabilidade com relação a escola. Pra eles há uma associação muito forte que diz "se meus pais se importam com a escola e o que eu faço lá é porque ela é importante" 
2) É na infância que se estabelece este vínculo EXTREMAMENTE importante de contar o que está acontecendo consigo mesmo. É muito comum os pais acharem pouco relevante os relatos dos filhos enquanto são crianças e na adolescência quererem saber o que fazem, com quem vão, se namoram e etc. Só que se este laço não foi criado antes dificilmente o será nesta fase, onde a admiração anterior se torna hostilidade. 
3) Sabemos que crianças e adolescentes são muitas vezes vítimas de violências de todas as espécies e que geralmente o seu agressor faz ameaças e chantagens, intimidando a denúncia. Porém, se ela possui um relacionamento de confiança com os pais, se eles a escutam com amor e sem julgamentos possivelmente seja capaz de revelar e se defender, livrando-se das agressões.

         Acho eu que não precisa mais de motivos para que pais transformem esta pergunta em uma prática. Porém sei também que crianças até os três anos tem a memória de longo prazo imaturo o que pode dificultar a resposta e o relato, mas a repetição da conduta é um modo de reforçar o amadurecimento da mesma.
         Outra questão que muitas vezes os pais trazem é a de que algumas crianças não gostam de contar o que fizeram na escola, e a insistência da pergunta apenas os aborrece. Não é raro os pais desistirem do questionamento por causa disto. No entanto, crianças aprendem por espelhamento, ou seja, imitando. Então se o seu filho não relata espontaneamente e não responde à pergunta, você deve repeti-la todos os dias, procurando não se frustrar com a ausência de resposta, mas seguir com a conversa contando a ele como foi o seu dia de trabalho. Deste modo ele não só vai gerar interesse sobre a vida dos pais, como sentirá vontade de também contar.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Em defesa do meu direito de ser triste

        "Sou muito agradecido à mãe natureza por ter me dado minha tristeza. É ela que me poupa de, alegremente, comemorar a perda de um amigo ou a perda dos dedos da mão. Ou ficar indiferente a isso. Bendita tristeza que não me permite ser absurdo em relação a tudo que me acontece vindo de externo a mim. Sou também grato a ela por me permitir ter um estado de espírito adequado à perda de ilusões. É muito aliviante poder estar triste quando constato não possuir, realisticamente, as virtudes que, ilusoriamente, eu me atribuía. Um fardo inútil que se deixa de carregar.  E também, menor flagelação quando não correspondo às virtudes que não tenho. (…) Estou defendendo que a tristeza, apesar de dolorosa, é uma capacidade humana necessária, boa. E não, como habitualmente se acredita que, por ser dolorosa, é ruim. Ela é, mesmo, uma das mais infinitas variações da realidade externa ou à relação de cada um consigo mesmo. Numa palavra, permite adaptação."

(Trecho do artigo "Em defesa do meu direito de ser triste" do psiquiatra Oswaldo D. Di Loreto)

Leia tudo em: http://www.psiquiatriainfantil.com.br/revista/edicoes/Ed_05_1/in_12_07.pdf

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Atividade com 4° e 5° anos do Ensino Fundamental


Ontem a tarde estive em uma das escolas em que trabalho para realizar uma intervenção com os alunos dos 4° e 5° anos... A ideia surgiu depois de uma queixa das professoras sobre os alunos do 4° estarem ainda um pouco imaturos, como a turma é pequena, e para que se espelhassem nos maiores unimos-as.
Chegando na sala, dividi eles em três grupos e propus que cada um respondesse um dos cartazes que diziam:
"Podíamos fazer no Infantil" 
(que é a nomenclatura que a escola utiliza para a Ed. Infantil)
"Fazíamos nos 1°, 2° e 3° anos" 
(que é o início do Ensino Fundamental)
"Fazemos agora - 4° e 5° anos" 
(que é a fase em que eles estão passando, quando os conteúdos ficam mais difíceis e eles precisam se organizar com mais de uma professora regente)
Foi bem fácil para eles preencherem, visto que todos já experimentaram as três fases descritas ali.
No final, cada grupo apresentou para os colegas que deram mais ideias e discutiram como era e como é agora e colamos o cartaz no corredor em frente às salas deles.
Essa simples atividade nos possibilitou refletir sobre pequenas responsabilidades que eles ainda não adquiriram e é um meio de podermos lembrá-los sobre estas.
Esses momentos de intervenção coletiva também é rico para Psicologia Escolar pois é neles que torna-se possível observar cada aluno diante do grupo.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Seu filho precisa mesmo ser tão feliz???


Home


        No meu tempo de criança, os pais eram pessoas esforçadas pelo sustento da família. Com ostentação ou sem, as pessoas eram mais preocupadas com o trabalho do que com ser feliz. Talvez por isso, já que filhos querem sempre fazer tudo diferente dos pais, agora todo mundo quer fazer o filho feliz, acima de tudo. Isso explica os valores escandalosos que se paga hoje em dia por uma festa de aniversário, a quantidade de brinquedos que as crianças têm e o número enorme de brasileiros indo para a Disney, às vezes para passar o final de semana. Claro que existe a culpa de muitos pais que trabalham demais e tentam compensar os filhos de alguma forma. Mas reflexo da culpa ou não, as crianças de agora nasceram para ser felizes. Será que está certo isso? 
Vamos lembrar da nossa infância. Eu pelo menos, era muito feliz. Brincando com minha amiga que morava na casa ao lado, passávamos horas penteando o cabelo uma da outra, ou fazendo comidinha com as plantas do jardim. A maior aventura de que me recordo era brincar de pega-pega com o meu cachorro. Muito básico para você? Acontece que meu cachorro se transformava em uma onça que na verdade era uma Medusa, então em um simples olhar, ele poderia nos transformar em pedras. Por isso estávamos sempre equipadas com frascos vazios de shampoo cheios de água que explodiam como granadas quando caiam no chão. Pois é, criança vem com imaginação de berço. Por isso não precisa ir até Orlando ver os espetáculos de fogos de artifício para ficar maravilhada. Aliás, cá entre nós, já estive na Disney 3 vezes (2 em Orlando e 1 em Paris) e nunca vi tanta criança triste em um parque. Chorando, cansadas, angustiadas, com as mães e os familiares estressados. Claro, já viu o tamanho do lugar? E a quantidade de informação? E de sorrisos maquiados, brilhos, alegria explosiva? Gente, somos humanos. Isso não é um filme. É vida real. Não somos super heróis, nem princesas. Seu filho vai comer aquela salsicha processada junto com aquele pão velho de uma lanchonete linda com várias coisas girando, e pode ser que passe mal. E ai? Não! Não pode passar mal na Disney. Tem que curtir. Tem que ser feliz. 
Eu trabalhei para a Disney traduzindo todos os materiais para português durante 4 anos. Sou encantada com a empresa e com o negócio em si, gosto de ir porque moro a 300 quilômetros de distância, temos o passe anual então é um programa barato em um lugar super organizado e bonito na maioria das vezes. Só estou usando de exemplo porque sei que é uma viagem muito cara para se fazer do Brasil mas isso não está impedindo cada vez mais brasileiros de fazerem. Minha pergunta usando este exemplo é: será que precisamos fazer tanto pelos nossos filhos? (Viagem de 8 horas de avião, filas intermináveis, kilômetros e mais kilômetros de parque de diversão) Eu suponho que não. E que está errado os pais sentirem que são responsáveis por fazer dos filhos, pessoas felizes. De onde tiramos essa ideia maluca? 
O que eles precisam na verdade é de adultos para educá-los. E como adultos é claro que estamos ocupados. Com a família, com o trabalho, com as funções da casa. Se nessa lista se somar “a felicidade do(s) meu(s) filho(s)” alguém vai ficar muito sobrecarregado e frustado. Talvez seu filho, talvez você, talvez todo mundo. É chato tentar e não conseguir. Já pensou como sente os pais que pagaram a viagem em 6 vezes, passaram 8 horas na lata de sardinha, mais 1 hora em um brinquedo se o filho sair do brinquedo chorando?
Uma vez eu li o livro Encantador de Cães e fiquei fascinada com o raciocínio simples que o genial Cesar Millan escreve ali. Ele diz que cães só vão obedecer quem eles respeitam. E para ganhar respeito, é preciso ser a autoridade, é preciso colocar ordem antes do amor. Agora tente trocar a palavra “cães” por “filhos”, dá no mesmo. Autoridade é o contrário de democracia. Os pais não podem estar sempre abertos “o que querem comer, o que vamos fazer hoje, onde vamos passar as férias”. Entende como é complicado para a criança ouvir isso? Sentir que não existe uma ordem. Ela no auge dos seus 4 anos (ou por volta disso) é que precisa saber, querer e lidar com seus desejos. Meu Deus, está tudo errado ai. No meu tempo de criança, minha mãe interrompia a brincadeira trazendo uma bandeja com uma limonada fresca e biscoitos Maria. Sempre que lembro dessa cena (que aconteceu várias vezes) ela aparece iluminada como uma fada. O que eu sentia era: Nossa, ela é mágica! Como ela sabe que estamos com fome e com sede? Teria sido bem diferente se ela tivesse aparecido e perguntado: querem lanchar? vão querer sorvete ou pode ser biscoito mesmo? Estava pensando em fazer uma limonada, vocês vão beber? Ou é melhor eu trazer um suco de uva?
Infelizmente não estou escrevendo isso porque já aprendi a lição depois de ler o livro. Estou tentando aprender. E só estou escrevendo sobre isso porque descobri que tenho errado bastante. Desde que nos mudamos para Miami, fico com pena e compaixão por qualquer expressão de sofrimento que meus filhos tenham. Porque sei que é difícil para eles. E até esqueço que é difícil também para mim. Minha vida mudou completamente. Mas nem lembro disso. Só penso neles. A consequência? Minha filha de 4 anos cada dia faz uma coisa para me irritar. E então percebi que ela está fazendo isso porque eu estou irritando ela. E porque? Porque estou aberta todos os dias para ouvir, para entender o lado dela. Não parece errado à princípio, certo? Mas está errado. Criança precisa de adulto, alguém que tenha um norte, e ela acompanha o caminho, se frustando, entendendo seus limites e entendendo, porque não, que a vida não é um parque de diversões cheio de pessoas fantasiadas sorrindo para você o dia todo. A vida é para evoluir. Vamos tentar evoluir como pais antes que eles cresçam. Já pensou como deve ser frustante a adolescência de uma criança que sempre teve uma, duas, ou mais pessoas prontas a atender seus pedidos? Como deve ser difícil perder para um adulto que passou a infância sempre ganhando? Nem que a custa de 12 sofridas prestações para os pais?
Educar dá mais trabalho do que servir o sorvete antes do jantar, já que seu filho está querendo tanto. Educar envolve mais compromisso do que pagar as 6 parcelas da viagem mágica. Educar é coisa de gente grande. Deve ser por isso que crianças não podem ter filhos. Porque filhos precisam de adultos. Parece que esse é o grande problema da minha geração, não queremos ser adultos. Outro dia vi um post sobre a crise dos 25 anos. Levei o maior susto! A maioria das pessoas que conheço estão nessa crise aos 35 (ou mais). Está na hora de dar esse passo. Parar de focar só na diversão e na felicidade e evoluir, amadurecer. Todo grande passo na vida acontece quando a gente faz aquilo que é desconfortável. Já aprendemos muito sobre diversão e entretenimento, que tal agora aprender a viver?

Cris Leão

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Em todo o País, crianças na Pré-escola precisarão de 60% de presença!.


As famílias de quase 5 milhões de crianças na pré-escola de todo o país, terão uma preocupação a mais neste ano... Uma lei federal passa a exigir que crianças em idade pré-escolar (4 e 5 anos) tenham ao menos 60% de presença, nas redes pública e particular de ensino. Transpondo os números para a prática, estes alunos não poderão ter mais do que 80 faltas.
Caso a criança ultrapasse esse limite, Pais e Escola serão cobrados a prestar explicações às Supervisões Municipais de Ensino. Por isso ambos precisam se manterem alertas, os pais precisam estar cientes e serem orientados pela escola para que nenhum nem outro precisem responder por isso. 
Não havendo por parte dos Pais o cumprimento desta exigência a Escola deve acionar o Conselho Tutelar e dependendo da gravidade da situação até mesmo o Ministério Público. E no caso do descumprimento permanecer, os pais serão punidos com uma multa de 3 a 20 salários mínimos, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. Porém, estas são as medidas vigentes, e não fica permitida a reprovação na Educação Infantil em decorrência disto!

Conheça a lei:  http://bit.ly/1czOVcD


AS ASas

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Ninho Vazio" O que é? Quando ocorre? E como pode ser enfrentado?



Hoje vou falar sobre a Síndrome do Ninho Vazio...
Ela consiste no momento em que os pais ficam sozinhos, sem a presença dos filhos dentro de casa, então se veem novamente vivendo um para o outro como um casal e precisam reinventar a própria relação. Isso porque há muitos anos tornaram-se pais e dedicaram todas as suas energias em cuidar e educar seus filhos, cumprindo este papel dentro da família e da sociedade primordialmente.
Tudo isto é muito natural e procede exatamente do modo como deve ser... Digo isso para pais de crianças para que se conscientizem de que os filhos precisam ser a sua prioridade mas não o único objetivo em que depositam energia... Já para os pais que estão com o seu "Ninho Vazio" essa reflexão serve para perceberem que o que estão sentindo e o momento que estão vivendo não é patológico e nem uma exclusividade deles, acontece, aconteceu ou vai acontecer com todos os pais saudáveis do mundo!!
Ah, mas isso nunca pode ser patológico??? 
- Pode muitas vezes! Porém, um dos modos de não passar por isso de forma saudável é a relação de pais e filhos em que o ninho vazio não é permitido, como por exemplo quando os filhos se sentem presos à casa dos pais, e processo do qual estamos falando não acontece. Um outro exemplo de patologia neste quadro, é quando o casal ou pai em questão não consegue reelaborar a sua vida, seus hábitos e sua rotina a partir desta mudança.
O ideal nesta fase é procurar alternativas para preencher o vazio, de repente recuperar um sonho antigo que ficou abandonado no passado, viajar, conhecer pessoas novas e dedicar-se a conhecer ainda mais àquelas com quem convivem, enfim, buscar dentro das possibilidades e interesses uma nova função social, já que não será mais necessário exercer a de pai ou de mãe...
Isso tudo significa também, e talvez principalmente, que os pais agora passaram para a etapa da relação com seus filhos onde é possível muito mais amizade, cumplicidade, liberdade e maturidade, gerando um novo e definitivo elo entre eles.
Escrito pela Psicóloga Talita Felipe - CRP8 n°16669



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O mundo NÃO ensina com o mesmo amor!!!

Já vi muitas vezes as pessoas propagarem a seguinte ideia:
"Quando seus pais tentarem te ensinar, procura aprender, pois a vida não ensina com o mesmo amor"
Cheguei a quase postar essa frase na minha página do facebook, mas por um segundo reavaliei, como sempre faço, e vi que essa ideia vai completamente contra TUDO o que eu penso sobre pais e filhos...
E é por isso que esta postagem existe, para PEDIR que os pais EDUQUEM seus filhos, parem de tentar privá-los de qualquer frustração, chega de querer dar liberdade de escolha antes de ensinar os caminhos... Ei, a vida não é um conto de fadas!!! Talvez você seja um pai ou uma mãe que pode "comprar" toda a satisfação existente para o seu filho mas se o seu dinheiro puder comprar ou conquistar uma pessoa, será incapaz de comprar o amor... Se você puder comprar a vaga na faculdade, o diploma, e até mesmo a empresa em que seu filho QUER trabalhar, ainda assim não poderá comprar o sucesso... Seu filho pode receber de mão beijada tudo o que qualquer reles mortal passou a vida desejando, ele pode ter o carro do ano e todos os instrumentos tecnológicos disponíveis no mercado... Mas carros existem para nos levar a algum lugar, e a tecnologia no geral para nos unir às outras pessoas, e isso não servirá pra nada se ele não tiver pra onde ir e nem com quem conversar...
O vazio existencial não é cavado por falta de bens materiais e desejos irrealizados. Ele existe por falta de pessoas e de sentimentos... Definitivamente, não há nada mais triste do que ter tudo e querer algo que não se pode comprar.
Agora, transpondo a frase principal do post para a maioria esmagadora das pessoas, que muitas vezes até privam seus filhos de bens materiais mas são incapazes de privá-los da realização dos desejos mais simples, saibam que o mal que vocês causam para o adulto que seus filhos vão ser é tão grande quanto os do exemplo anterior.
Não raro os pais me trazem o seguinte discurso:
"Eu não tive tudo, e agora que eu posso dar para o meu filho todas as coisas que ele quiser eu vou fazer isso por ele"
E de algum modo, tento mostrar para essas pessoas o quanto elas estão enganadas. Afinal o TUDO de que uma criança precisa é amor, compreensão, confiança e limites porque não há nada mais necessário na vida adulta do que saber lidar com os constantes nãos que a vida dá...
Ou seja:
"Pais eduquem os seus filhos, pois a vida não vai fazer isso com amor"



Elaborado por Talita Felipe - Psicóloga - CRP 8 n° 16669

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Brinquedos X Tecnologia - O que fazer?


Olha a situação de muitos brinquedos!!!
Vejo e ouço pais e professores reclamando deste vício tecnológico que submete uma parcela muito grande de crianças, como se nós educadores, não tivéssemos qualquer responsabilidade sobre ele...
Trata-se de um grande erro, pensar que uma criança pode controlar o tempo que ela gasta na frente do computador, jogando videogame e/ou no tablet. Nós mesmos, só controlamos isso porque somos adultos e temos outras responsabilidades, mas NÃO podemos esperar das crianças o mesmo discernimento.
Crianças não são capazes de medir os efeitos que este vício traz para sua vida e para o seu desenvolvimento... As consequências negativas são muitas, entre elas, obesidade, falta de coordenação motora ampla, dificuldades na visão e etc.
Não estamos levantando aqui a bandeira contra estas brincadeiras, elas também ajudam a criança a se desenvolver, o que não é certo é deixar que elas façam destas as únicas possibilidades de diversão. Neste momento entra a tarefa do adulto, que deve oportunizar outras atividades e limitar o uso das tecnologias, proporcionando à criança o desenvolvimento amplo e completo!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Formação para professoras do CEIP João Paulo II


Ontem pela manhã a equipe do Centro de Educação Infantil Passionista João Paulo II teve um momento de reflexão e formação!!
Primeiramente elas preencheram e depois partilharam as respostas desta folha comprometendo-se com as mudanças pelas quais estamos passando na Escola, e refletindo sobre elas...


Em seguida receberam a Tabela de Desenvolvimento Portage de acordo com a idade de seus alunos, para que, conhecendo-a pudessem elaborar estratégias que oportunizem às crianças o desempenho desejado para a sua faixa etária.
Para finalizar, pedi que cada uma contasse a história de sua escolha profissional e retomei o motivo de cada uma para persistir apesar das dificuldades!
E para finalizar, entreguei a elas os presentinhos de chocolate como na reunião que citei anteriormente, com os votos de um Ano Letivo Muito Doce!!!

Escrito pela Psicóloga Talita Felipe - CRP8 n°16669

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Refletindo sobre o "Trabalho em Equipe" dentro da Escola

Hoje pela manhã tive o privilégio de dar início às atividades da Semana Pedagógica da Associação Cascavelense de Amigos de Surdos - ACAS.
Havia sido me pedido para que tratasse questões relacionadas ao trabalho em grupo, cooperação e união da equipe. Por isso, realizei uma dinâmica com a Dança das Cadeiras, primeiro brincamos do modo convencional onde quem fica sem cadeira é excluído, e depois eu propus o modelo cooperativo, onde são retiradas as cadeiras e o grupo precisa se organizar para que todos sentem.
Brincar destes dois modos nos propiciou uma reflexão muito importante sobre 'trabalho em equipe", "organização do grupo", e "competitividade". Pudemos perceber também que na Escola o objetivo principal é o desenvolvimento do aluno, e que para isso acontecer é preciso que haja mútua colaboração e não individualismo!
Para terminar eles receberam e partilharam esses presentinhos, que eram pequenos pedaços de chocolate embrulhados artesanalmente
Os presentinhos tinham dois significados: O primeiro fez a lembrancinha significar o novo ano letivo, que agora estava começando, pois embora eles soubessem o que os espera, só será possível vivê-lo experimentando-o. E o segundo era sobre ser possível transformar a realidade do grupo e da escola, bem como a própria realidade com pequenos gestos de delicadeza!
Felizmente tive um problema com o número de lembrancinhas preparadas, lancei esta dificuldade para o grupo que rapidamente se encheu de amizade e solidariedade e o resolveu partilhando o chocolate com o sorriso no rosto!
Espero ter ensinado tanto quanto aprendi e também que estes momentos se repitam mais e mais!!
Talita Felipe - Psicóloga - CRP8 n°16669