Hoje foi ao ar o texto que escrevi para a coluna Pais e Filhos do Site Arquitetando Estilos!
Confira:
http://www.arquitetandoestilos.com/ansiedade-infantil-ansiedade-de-quem/
Psicologia Escolar - Talita Felipe
Informações, fotos, discussões e reflexões sobre TUDO o que acontece na escola e se torna demanda para a Psicologia. Conheça também: www.facebook.com/psicoescolarcvel
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
O aparecimento da margarida!!!
Ontem, justamente quando eu e uma amiga estávamos pesquisando o mercado da internet para iniciarmos o projeto de um novo blog eu descobri que este meu encontra-se na primeira página de pesquisa do google e fiquei Muito Feliz e Animada!!!
Eu acabei parando de alimentar o blog pois via muito mais retorno no facebook (onde também possuo uma página) https://www.facebook.com/psicoescolarcvel/ e migrei todos os posts para lá...
Quem me segue no face sabe que em Dezembro me tornei colunista do Site Arquitetando Estilos http://www.arquitetandoestilos.com/ onde assino a coluna Pais e Filhos, e lá também é possível ler um pouco das minhas ideias, apesar de que não com o direcionamento escolar.
Pois bem, vim aqui hoje para me desculpar às pessoas que esperavam mais novidades no blog, e dizer que eu e esta amiga, que é Fonoaudióloga e também tem um envolvimento significativo com a escola, estamos desenvolvendo um novo blog em conjunto, onde dividiremos nossas ideias e experiências no campo da línguagem e do comportamento de modo geral!
Aguardem!!!
Super beijos e se precisarem de qualquer coisa gritem, quero dizer me contatem por aqui, no face ou por email (talitapsicoescolar@gmail.com)
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Lições de "Como treinar o seu dragão" para a escola.
"Como treinar o seu dragão" é um filme de 2010, que tem pouco mais de 90 minutos e como todo bom filme de animação carrega uma mensagem reflexiva para crianças e adultos...
Ele conta a história de uma ilha onde vivem Vikings que dedicam as suas vidas ao extermínio de dragões que queimam suas lavouras e roubam suas ovelhas. Na Ilha de Berk existe uma crença passada por gerações de que dragões são perigosos e matam pessoas sem piedade. Enquanto todas as crianças de lá sonham em fazer o treinamento que as tornará aptas e irem em missões de caça de dragões, Soluço o filho do chefe Stoico não é diferente, porém o fato de ser um menino franzino e desajeitado provoca descrença geral nos demais,
Uma noite, sem que todos fiquem sabendo, Soluço consegue acertar um dragão considerado bastante perigoso, chamado Fúria da Noite, capturando-o e o machucando com uma arma. Ao encontrá-lo o pequeno não tem coragem de matá-lo, como julgava sempre sonhar, mas o solta. Porém para o seu completo espanto o dragão não o mata, levantando com isto muitas dúvidas no menino acerca da necessidade daquela guerra entre vikings e dragões.
A lição do filme para a escola, e a reflexão que aqui quero levantar especialmente sobre o episódio da escola de Macaé é simples de ser percebida nos comentários e opiniões das pessoas sobre o vídeo do menino. Pois sejam elas leigas ou profissionais da educação se dividem em vikings e soluços...
Pode-se perceber que a opinião de alguns expressa um sentimento de que a Escola e a Sociedade estão de um lado que é o oposto do lado do menino, uma criança de 7 anos, fruto de relações familiares sim, mas também daquelas que estabelece na escola, e em outros ambientes sociais que provavelmente ele frequenta. Julgar que um aluno que está com/ causando um grande problema para a escola, é um perigo eminente que deve ser combatido, fará dele exatamente isto, igualzinho acontecia por décadas com os dragões do filme,
Na escola, ao nos propormos a dar o nosso olhar para o futuro de modo individual e coletivo, nós precisamos ser como o Soluço, que observou cuidadosamente o dragão e o tratou com afeto, treinando-o para se tornar um animalzinho de estimação, que foi o que aconteceu com todos os dragões no final.
Não, eu não estou dizendo aqui que o afeto é o único elemento, não estou me referindo também a abraços, colos, e beijos que devem ser livremente ofertados aos alunos, mas sim de um olhar de Afeto, no sentido mais profundo da palavra que é o ato e a capacidade de AFETAR o outro com a sua existência. Esta é a premissa da educação e pessoas que enxergam alunos como seres que podem se tornar inimigos perigosos deveria procurar ganhar a sua vida com alguma outra ocupação mais simples, que não tenha tanto poder de afetar o outro como esta.
Agora, há uma lição que o filme não mostra para a escola...
Soluço passa a maior parte do filme treinando o seu dragão sozinho e sem que os demais tenham conhecimento. Sozinho ele consegue transformá-lo em um bichinho de estimação para só então provar aos vikings que estavam todos terminantemente errados. NA ESCOLA NÃO É ASSIM! Na escola o trabalho que funciona é o que envolve toda a equipe, e uma pessoa não pode modificar a vida de uma criança, de um aluno sozinha, por isto não culpabilizo nenhum dos personagens adultos do vídeo, mas utilizo o exemplo deles para refletir e levantar estratégias para que situações como esta não mais aconteçam!
A cena do vídeo não tem culpados, apenas vítimas. Vítimas da falência da educação, dos cursos de licenciatura que não preparam professores para enfrentar situações como esta, que não dão a eles ferramentas para compreender o que poderia estar se passando com o aluno, que os faz ter sobrecargas de trabalho para poderem sustentar suas famílias, espero que a exposição deste menino sirva para abrir os olhos de todos. Nós não temos uma solução para isto, porém dizer que ele deveria apanhar ou ameaçá-lo de chamar a polícia não resolve nada, e por isto nós escola precisamos buscá-la!
A cena do vídeo não tem culpados, apenas vítimas. Vítimas da falência da educação, dos cursos de licenciatura que não preparam professores para enfrentar situações como esta, que não dão a eles ferramentas para compreender o que poderia estar se passando com o aluno, que os faz ter sobrecargas de trabalho para poderem sustentar suas famílias, espero que a exposição deste menino sirva para abrir os olhos de todos. Nós não temos uma solução para isto, porém dizer que ele deveria apanhar ou ameaçá-lo de chamar a polícia não resolve nada, e por isto nós escola precisamos buscá-la!
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
O Patinho Feio
Com a intenção de refletir sobre temas como o Respeito às Diferenças e o aumento do repertório de estratégias para utilizar no enfrentamento de conflitos tão constantes nesta idade, elaborei um pequeno projeto em cima da história do Patinho Feio.
No primeiro momento levei os alunos assistirem o desenho que conta a história disponível neste endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=KmNfGi4xzzg
Em seguida, no mesmo dia, separei a turma em três grupos e pedi que cada grupo reproduzisse na folha um personagem, dividi a história em: Patinho Feio, Família de Patinhos e Família de Cisnes.
Em um segundo dia os alunos que haviam representado a Família de Patinhos apresentaram o seu desenho e junto com a turma discutimos Como estes personagens se SENTIRAM no decorrer da história e o que o modo como agiram poderia nos ensinar, criando um combinado entre todos...
No terceiro dia fizemos a mesma reflexão do mesmo modo acerca do personagem principal da história, o Patinho Feio...
Para concluir a atividade contei para eles a história dos Carinhos Quentes e entreguei uma bolinha de algodão a cada um para oportunizar a troca, partilha de carinhos em forma de algodão. Este algodão ficou como meio de fixar e poder ser lembrada a história sempre que necessário.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Conhecendo e controlando os sentimentos!
Na última segunda-feira os alunos do 4° ano da Escola Terra do Saber de Palotina - PR receberam, construíram e refletiram sobre a história "Bonzinho, mas nem tanto", a mesma que já descrevi a poucos dias...
Trata-se de uma turma mais madura, e por isto dei à atividade um outro encaminhamento... Primeiramente, pedi que eles se dividissem em cinco grupos e que cada grupo desenhasse um dos sentimentos descritos na história, encontrasse algo que o simbolizasse. São eles: Raiva; Pressa; Paciência; Responsabilidade; e Amizade e Amor.
Terminadas as produções dos alunos, eles as apresentaram explicando qual foi a lógica seguida na escolha de cada símbolo e finalmente eu contei a história e relacionamos com fatos do cotidiano.
A atividade foi super produtiva e as crianças se organizaram para levar o livro e as produções para fazerem a mesma partilha que fizemos com suas famílias.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Aprendendo a controlar os impulsos - 3° ano do Ens. Fundamental
A mesma atividade que anteontem descrevi aqui no blog será descrita hoje... Resolvi fazer duas postagens por que na terça a realizei com alunos entre 3 e 4 anos e na quarta (que especificarei agora) com os de 7 para 8.
Justamente por se tratarem de crianças em fases e com competências completamente diferentes o encaminhamento da mesma atividade foi dado de modo também distinto, e por ser A ADAPTAÇÃO uma das qualidades do Psicólogo Escolar resolvi descrever ambas aqui...
Trata-se de uma história que se chama "Bonzinho mas nem tanto" e tem o propósito de promover reflexão sobre nossas ações e tomarmos consciência de nossa capacidade de controlá-las. Conta a história que temos dentro da gente cinco bichos: um leão (que representa a raiva), um coelho (a pressa), uma formiga (a responsabilidade), uma tartaruga (a paciência), e um elefante (o amor e a amizade); e que precisamos domá-los para controlarmos os nossos impulsos.
Para que a história fizesse sentido separei a turma em três grupos e pedi que produzissem os personagens da história, antes de contá-la...
As crianças trabalharam com entusiasmo e curiosidade, quando todos foram finalizados iniciei a leitura da história deixando-os participar bastante, juntos fomos concluindo o que cada animal significaria e com quais atitudes alimentávamos cada um deles.
Eles gostaram tanto que organizamos uma escala para que todos pudessem levar a história para casa e contá-la para os pais, o que ajudará também na fixação do assunto abordado.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Aprendendo a controlar os impulsos - pré 1
Nesta semana realizei uma atividade com os alunos do pré 1 da Pré-escola Aquarela com a história "Bonzinho, mas nem tanto" que tem o propósito de motivar os alunos a domarem os seus impulsos... Conta a história que temos dentro da gente cinco bichos: um leão (que representa a raiva), um coelho (a pressa), uma formiga (a responsabilidade), uma tartaruga (a paciência), e um elefante (o amor e a amizade); e que precisamos domá-los para controlarmos os nossos impulsos.
Para que a história fizesse sentido separei a turma em pequenos cinco grupos e pedi que pintassem os personagens da história, antes de contá-la...
Depois de trabalharem nesta produção ficou muito mais fácil e interessante ouvir a história que deu vida para estes personagens... Como o livro é um pouco longo e eles são pequenos contei apenas a parte mais importante para compreenderem o sentido da história.
Assinar:
Postagens (Atom)